Saiba o que é Alzheimer

Erroneamente, o Alzheimer foi considerado por muito tempo como “caduquice” ou “esclerose”, já que acomete principalmente pessoas idosas. Mas, a verdade é que mesmo sendo uma doença incurável, o Alzheimer não pode ser negligenciado, devendo ser diagnosticado corretamente e tratado da melhor forma possível.

O que é?

Esta doença é caracterizada pela perda das funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), ocasionada pela morte das células cerebrais. Suas causas ainda são desconhecidas, porém algumas lesões cerebrais são particulares do Alzheimer, como alterações nas placas senis e redução do número das células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas (sinapses).

Fatores de risco

Embora as causas do Alzheimer ainda sejam cientificamente indefinidas, alguns fatores de riscos podem contribuir para o seu desenvolvimento. A idade é o principal fator, colocando pessoas com mais de 65 anos em um grupo de risco que dobra a cada cinco anos. Mesmo não sendo considerada hereditária, há casos da doença (10%) que também estão relacionados à predisposição genética.

Pessoas com um histórico de complexa atividade intelectual, bem como fatores ligados ao estilo de vida como obesidade, tabagismo e sedentarismo também estão no grupo de risco do Alzheimer. Por isso, a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida e o controle desses maus hábitos podem retardar o aparecimento da doença.

Diagnóstico

É muito comum que os sintomas iniciais do Alzheimer sejam confundidos com o processo de envelhecimento natural. Por isso é fundamental ficar atento a sinais como: esquecimento total ou de alguma parte de um acontecimento; perda progressiva da capacidade de seguir indicações verbais ou escritas; dificuldades de executar tarefas básicas como tomar banho, vestir-se ou alimentar-se; incapacidade de manter o raciocínio ou lembrar-se das palavras e ocorrência de alterações abruptas de humor e personalidade.

Tratamento

Como citado, ainda não existe cura para a Doença de Alzheimer, porém os avanços atuais da medicina estão possibilitando aos pacientes uma sobrevida maior, bem como mais qualidade de vida, mesmo na fase grave da doença. Os tratamentos mais comuns são por meio de medicamentos e atividades de estimulação cognitiva, social e física, que alivia e estabiliza os sintomas existentes e permite que a progressão do Alzheimer seja mais lenta.

 

Referências

ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer)

http://abraz.org.br/

Alzheimer: como lidar com quem tem a doença e quais os fatores de risco?

https://goo.gl/LGCcF5

Alzheimer: O cuidado com a saúde não deve ser esquecido

https://maisminas.org/alzheimer/

Pesquisadores dão passo incrível em direção à cura do Alzheimer

https://hypescience.com/cura-alzheimer-2/